sábado, abril 20, 2024

Sede da União de Freguesias é em Óis da Ribeira desde 2013, ano da (des)União!


A sede da UFTOR é
em Óis da Ribeira

A sede da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira, a popularmente chamada TravassÓis, é na sede da Junta de Óis da Ribeira (ver foto(, segundo decidiu a Assembleia de Freguesia de 19 de Dezembro de 2013, histórica por essa razão.
Ultimamente, tem sido levantada esta questão e, habilidosamente, a Junta de Freguesia, nos seus documentos oficiais, refere que as suas reuniões (e as da AFTOR) decorrem «no edifício da Junta de Freguesia em...»,seja em Óis da Ribeira, seja em Travassô.
Truques de políticos de trazer por TravassÓis...
Fazendo memória da oficial localização da sede da UFTOR na vila de Óis da Ribeira, recordemos que foi decidida na Assembleia de Freguesia de 19 de Dezembro de 2013, que era presidida por Sérgio Neves
, com 5 votos a favor, três contra e um nulo.
Ainda hoje se está por saber quem foi o autor desta «nulidade».
A imprensa de Águeda da altura deu destaque à novidade e, verrinosamente, lembrava que «sendo certo que os quatro proponentes (óisdaribeirenses) votaram a favor, ficou por se saber (o voto foi secreto) quem foi o quinto eleito a votar favoravelmente a localização da sede em Óis da Ribeira»
As assinaturas da Mesa da AFTOR
de 19 de Dezembro de 2013

Os 5 votos a favor,
os 4 votos contra e o
o voto nulo!

O articulista afirmava mesmo que «alguém traiu alguém, ou algo».
É fácil de fazer as contas: os quatro proponentes eram Diamantino Correia e Vital Santos (PS), Germano Venade e Manuel Capitão (do PSD). Todos de Óis da Ribeira, estes 4 de certeza votaram a favor. Falta o quinto, que poderia (?) ter sido António Horácio Horácio Tavares, óisdaribeirense do PS, mas ele mesmo disse nesssa histórica sessão que nã
o subscreveu a proposta, por «não achar relevante a localização da sede».
Para ele, a sede ser em Óis da Ribeira ou em Travassô era a mesma coisa, já que «o importante era ter algum elemento de Óis da Ribeira na Junta de Freguesia». Ele mesmo. E ele mesmo foi para a Junta.
Ou será que foi alguém de Travassô a votar em Óis, como se parece depreender do que disse Conceição Reis (do PS), de Travassô e que na altura, com declaração de voto, se demitiu da AFTOR, não sem criticar os conterrâneos Sérgio Neves e Sofia Marques, ambos então do PSD?
Vá lá saber-se.
A mudança da sede da União para Óis da Ribeira foi, pois, aprovada, pois, por maioria «através de voto secreto colocado em caixa» e conferidos pelos membros da Mesa - que, lembremos, era presidida por Sérgio Edgar da Costa Neves, com a 1ª. secretária Sofia Botelho Marques e o 2º. secretário Manuel Duarte Marques de Almeida.

sexta-feira, abril 19, 2024

- ANO 1980, ha 44 anos: José Cid na Eurovisão e televisão a cores na ARCOR!

José Cid a cavalgar na pateira e para a promoção do Eurofestival!


- ANO 1980,
há 44 anos !
José Cid na Eurovisão e
televisão a cores na ARCOR!


O dia 19 de Abril de 1980, há 44 anos, foi o do Festival da Canção da Eurovisão e o da primeira televisão a cores em Óis da Ribeira, na antiga sede da ARCOR, na cave da onde agora e ainda é a da Tuna / AFOR.
Óis da Ribeira que, vale a pena recordar, se viu, assim, em toda a rede europeia de televisão, e a cores, pois parte do vídeo promocional de José Cid foi gravado nas margens da pateira.
José Cid vencera o festival da canção da RTP desse ano e, a 17 de Março, montou o seu cavalo pelo enlameado caminho da margem de Óis da Ribeira - onde agora é a rua empredrada paralela à pateira e que vai do restaurante para a capela de Santo António - , para imagens que todo o mundo eurovisivo viu neste dia 19 de Abril de há 40 anos.
«Até as crianças da escola primária lá foram ver o cantor», relata(va) o «Jornal da ARCOR».
Nunca a vila de Óis da Ribeira foi vista por tanta gente, ao mesmo tempo e neste dia de há 44 anos. Centenas de milhões pessoas!
José Cid interpretou a canção «Um grande, grande amor» e recebeu 93 pontos no Festival da Eurovisão, ficando em honroso 7º. lugar entre 19 concorrentes, a até aí melhor pontuação e classificação de cantores portugueses - com a de Carlos Mendes em 1972 (também 7º. lugar mas com 70 pontos).
- José Cid no Eurofestival, AQUI

- ANO 1911, há 113 anos: Venâncio, Angelino e José emigraram paa o Brasil!


Passaporte de Angelino





- Ano 1911
há 113 anos !
Venâncio, Anegelino e José
emigraram para o Brasil!
 
Os óisdaribeirenses Vênancio, Angelino e José emigraram para o Brasil há precisamente 113 anos, fixando-se os dois primeiros em Pelotas, cidade do Estado do Rio Grande do Sul, e o terceiro no Rio de Janeiro.
Os passaportes foram emitidos pelo Governo Civil de Aveiro a 19 de Abril de 1911, pouco depois da implantação da República, e dos três emigrantes podemos recordar as seguintes particularidades e dados biográficos.
- ANGELINO Marques, 
o Saldanha!

Angeliono tinha 21 anos, nascido a 29 de Junho de 1889, era solteiro e trabalhador agrícola, filho de José Maria Marques Saldanha e de Maria José Gomes, todos de Óis da Ribeira.
Regressou em data desconhecida a Portugal, casando-se a 10 de Novembro de 1919, com Vitória da Conceição Reis, de Cabanões. Descendentes e moradores em Óis da Ribeira, são os netos Assilénio e Maria José dos Reis Carvalho e Santos, irmãos de Horácio (já falecido, em Fujacos), Adérito (morador em Eirol) e Alba (em Requeixo) - filhos de Maria Gomes dos Reis (a Maria do Emílio, já falecida). 
Outra filha residente em Óis da Ribera foi Madalena, que casou com Dinis  Alves de Oliveira (Sapateiro), mãe de Maria Manuela (esposa de Lito), já falecidos, a 23 de Janeiro de 2004, 8 de Dezembro de 2004 e 1 de Março de 2012.
Angelino Marques (Saldanha) faleceu em Cabanões, onde morava, numa casa perto do apeadeiro, que agora é de Jacinto Estima, a 18 de Agosto de 1964, aos 79 anos.

 José Rodrigues

JOSÉ Rodrigues,
de Lourizela!


José Rodrigues tinha 26 anos e era trabalhador rural, e solteiro e natural de Lourizela, freguesia do Préstimo, onde nasceu a 21 de Novembro de 1883.
Sabia escrever,
 residia em Óis da Ribeira e era filho de Maria de Jesus, provavelmente criada de servir de alguma família local. Tinha 1,61 metros de altura e uma cicatriz no sobrolho direito.
Emigrou para o Rio de Janeiro em 1911 e regressou a Portugal em data indeterminada, casando-se a 12 de Janeiro de 1920, com Maria Gaspar de Jesus, que era de Requeixo. Enviuvou a 4 de Outubro de 1961 e faleceu a 3 de Março de 1962. Não sabemos se deixou descendentes.

Venâncio Soares dos Santos

VENÂNCIO Soares
dos Santos !


Natural de Óis da Ribeira e de 31 anos, nascido a 3 de Março de 1880, solteiro e carpinteiro, era filho de Joaquim António Soares de Freitas e de Maria José dos Santos, ambos de Óis da Ribeira.
Emigrou para a cidade de Pelotas, no Estado do Rio Grande do Sul.
Venâncio era irmão, pelo menos, de Benjamim (futuro presidente da Junta e benemérito da freguesia) e de Isaac, que também emigraram para Pelotas, em outras datas.
Venâncio media 1,70 metros de altura, cabelo, olhos e sobrolhos castanhos e sabia escrever. Supoos que terá falecido no Brasil.

- ANO 1906, há 118 anos: A criação da Escola Femimina de Óis da Ribeira!


O Diário do Governo nº. 86, de 19/04/1906, há 
118anos, com a criação da escola feminina 
de Óis da Ribeira

Conde de Águeda


- ANO 1906,
há 118 anos!
A criação da Escola
Femimina de Óis da Ribeira!



A escola primária feminina de Óis da Ribeira foi criada em 1906, há 118 anos e por influência do Conde de Águeda (Manuel Homem de Mello, a quem ficou devida a cadeira) e o respectivo decreto foi publicado no Diário do Governo nº. 86, de 19 de Abril.
A 1ª. Repartição da Direção Geral da Instrução Pública deliberara, dois dias antes (a 17), como se vê na imagem ao lado, «criar uma escola primária para o sexo feminino na freguesia de Óis da Ribeira» e o decreto fixava que o provimento do lugar ficava «dependente da realização de obras a que se refere o subinspector, na sala de aula, e da aquisição do competente mobiliário».
A primeira professora viria a ser Alzira Tavares da Silva, que era de natural de Travassô e estava colocada, como professora ajudante, na escola masculina de Eixo, no concelho de Aveiro.
A professora Alzira era diplomada pela Escola Distrital de Aveiro, com 12 valores de classificação, venceu o concurso para a escola feminina de Óis da Ribeira.
A colocação foi publicada no Diário do Governo nº. 288, de 20 de Dezembro desse ano de 1906, como se pode ver na imagem de baixo.
O DL nº. 288, de 20 de
Dezembro de 1906

A inauguração da escola
feminina teve festa rija!


A escola primária feminina de Óis da Ribeira viria a ser inaugurada a 3 de Dezembro de 1906 e a comunidade óisdaribeirense rejubilou e houve festa rija, com foguetes e duas tunas.
Formou-se uma grande comissão, as autoridades foram recebidas em Cabanões e o desfile atravessou o rio (a ponte só viria em 1952). À uma fora da tarde, chegaram as autoridades de Águeda e, já em solo ribeirense, formou-se «um cortejo imponente, pela grande quantidade de povo» e deitaram-se muitos foguetes, com as ruas embandeiradas e «os diferentes e bonitos arcos de flores apresentavam uma vista lindíssima».
A inauguração foi à 1,30 da tarde, falando o padre Marques de Castilho, director da Escola Distrital de Aveiro (em nome do Conde de Águeda, «a quem se deve a criação da cadeira»), o padre José Bernardino Santos Silva e Domingos Cerqueira - que encerrou a sessão.
A festa continuou no «palacete do padre José Bernardino», onde o pai da professora (António Tavares da Silva) ofereceu «a cerca de 200 pessoas, um lauto jantar, que decorreu animadíssimo, havendo ao champanhe e brindes entusiásticos e brilhantes».
As duas tunas, as de Óis da Ribeira e de Travassô, abrilhantaram a festa e «acompanharam sempre, tocando ambas ao banquete belas e variadas peças, que muito agradaram».
A escola ficava na casa que hoje é de Tobias Framegas dos Reis, na Rua Manuel Tavares (Cabo), tendo sido este, por coincidência, o construtor.
- NOTA: Dados do blogue «Óis
da Ribeira», de 07/12/2011, AQUI

A ARCOR Canoagem na Taça de Portugal de Regatas em Linha!

 

O cartaz oficial da prova


A ARCOR Canoagem vai disputar a Taça de Portugal de Regatas em Linha, que a 20 e 21 de Abril de 2024 - amanhã e domingo - se vai pagaiar no Centro de Alto Rendimento (CAR) de Montemor-o-Velho.
O clube de Óis da Ribeira apresentar-se-á (
se&o) com os seguintes atletas e nas respectivas distâncias:

200 METROS

- K seniores: João Pedro Franegas.
- K1 cadetes femininos: Luana Lau.
- K1 cadetes masculinos: Salvador Sucena.
- K1 juniores: Rodrigo da Silva Ferreira.
- SUPC seniores: João Sousa e Silva e Fábio Lopes.
- SUPC cadetes: Simão Lopes.
- KL3: Simão Tavares Ramos.
- KS1: Ricardo da Silva Simões.
- VL3: José Barbosa Rodrigues.
- C1 juniores: Marta Bizarro.
- SUPC: Diana Simões Ferreira.
- C1 seniores: Gabriela Resende.

500 METROS

- C1 cadetes: Rafael Freitas, Afonso Faria e Rodrigo Ferreira de Almeida. 
- C1 juniores: Leonardo dos Santos Melo.
- C1 seniores: Simão Abrantes.
- SUPC seniores: Joao Sousa e Silva, Fábio Lopes e Simão Lopes.
- K1 cadetes: Salvador Sucena.
- K1 juniores: Rodrigo da Silva Ferreira.
- K1 cadetes: Luana Lau.
- JL3: José Barbosa Rodrigues.
- C1 juniores: Marta Bizarro.
- SUPC: Diana Simões Ferreira.
- C1 seniores: Gabriela Resende.

1000 METROS

- C1 cadetes: Afonso Faria, Rafael Freitas e Rodrigo Ferreira de Almeida.
- C1 juniores: Leonardo dos Santos Melo.
- C1 seniores: Simão Abrantes.
- K1 cadetes: João Morais Gomes.
- K1 juniores: Francisco Cadinha.
- K1 seniores: Tiago Viegas.
Os óisdaribeirenses Romeu Fernandes, Diana Moreira, Isidro Abrantes e Paulo Gomes fazem parte da equipa de arbitragem a prova.

quinta-feira, abril 18, 2024

- ANO 1996: A heráldica de Óis da Ribeira em mostra pública!

A Bandeira da Vila de Óis da Ribeira

O Diário da República


A Junta de Freguesia de Óis da Ribeira, há 28 anos, expôs publicamente as cores e símbolos então propostos para a heráldica da freguesia.
O executivo era presidido por Fernando Tavares Pires, com o scretário Manuel Duarte Marques de Almeida e o tesoureiro Rui Jorge dos Reis Fernandes.
A vila óisdaribeirense tinha (e tem) foral manuelino, atribuído a 2 de Junho de 1516, que foi obviamente respeitado, e a heráldica oficial foi publicada no Diário da República, III Série, de 11 de Abril de 1997.
Assim representada:
- ARMAS: Escudo de vermelho, duas espigas de milho de verde, folhadas de ouro, em pala e dispostas em faixa; em chefe, cruz solta da Ordem de Malta e uma embarcação de negro, realçada de prata, vogante sobre um rio de prata ondeado de azul. Coroa mural de prata de quatro torres. Listel branco com a legenda a negro: ÓIS DA RIBEIRA.
- BANDEIRA: Esquartelada de verde e branco, cordões e borlas de prata e verde. Haste e lança de ouro.
A simbologia é esta:
- Cruz de Malta: Representa o facto de Óis da Ribeira ter pertencido à Ordem de Malta.
- As espigas de milho: Representa a agricultura da freguesia.
- O barco e o rio de prata e azul: Representam a lagoa da Pateira, que constitui um importante atractivo turístico para a freguesia.
Pateira que, como sabemos, está hoje no estado em que está!

- ANO 1919: Alta do 1º. cabo condutor José Maria na 1ª. Grande Guerra Mundial!

Registo militar de José Maria
Soares dos Santos



- ANO 1919,
há 105 anos !
Soldado José Maria 
com alta na 1ª. Grande
Guerra Mundial!

O óisdaribeirense José Maria  Soares dos Santos foi combatente da 1ª. Grande Guerra Mundial e teve alta hospitalar a 18 de Abril.
Há 115 anos e depois de ter estado 10 dias internado no Hospital Militar nº. 6, em França.
José Maria tinha a placa de identificação nº. 4284 e embarcou para França a 20 de Janeiro de 1917, onde esteve integrado no 1º. Corpo Expedicionário Português (CEP) como soldado condutor nº. 418 (e promovido a 1º. cabo a 17 de Outubro de 1917). 
Regressou a Portugal no dia 19 de Maio de 1919, desembarcando em Lisboa (de onde partira a 20 de Junho de 1917).
Nasceu a 6 de Junho de 1895 e era filho de Bernardino Soares dos Santos e de Maria Rosa Ferreira dos Santos, neto paterno de António Lopes dos Santos e de Rosa Emília Soares, neto materno de José Francisco da Silva e de Josefa Ferreira Estima.
Era irmão de Aires Soares dos Santos (pai de João e avô de Maria Ascensão) e de Manuel Soares dos Santos (Lopes, pai de David, Deolinda, Isaura, Zulmiro, Mirene e Lurdes).
Solteiro e trabalhador rural, José Maria emigrou para o Brasil, com passaporte emitido pelo Governador Civil de Aveiro a 23 de Dezembro de 1919. Dele nada mais sabemos. 

- ANO 1896: Padre com influenza e médico Carvalho da Silva no «combate»!

Médico Joaquim 
Carvalho da Silva
Pe. M. Andrade

- ANO 1896,
há 128 anos !
Padres com a «influenza?
e o médico no «combate»


O padre Manuel Gomes de Andrade era pároco de Santo Adrião de Óis da Ribeira, sofreu de influenza e estava acamado há precisamente 128 anos. O óisdaribeirense Joaquim Carvalho da Silva era um dos dois médicos de Águeda que combatia a epidemia.
A influenza era uma infecção respiratória que causava febre, tosse, cefaleia e mal-estar, provocando mortalidade em caso de epidemias. Mal comparado, assemelhava-se ao actual DOVID-19, atacando principalmente as pessoas mais idosas e com insuficiências cárdio-pulmonares - embora também «atacasse» jovens e crianças
Ao tempo, sofriam de influenza mais padres de Águeda: José Dias de Carvalho Saldanha (pároco de Espinhel), António Tomas da Cruz (de Belazaima do Chão e cuja mãe faleceu nessa altura, com 101 anos) e José Dias Ferreira (Paradela).
A epidemia estava espalhada pelo concelho e quase não havia quem tratasse dos doentes. Especialmente determinantes no combate à doença foram os médicos Joaquim Carvalho da Silva (que, lembremos, era natural de Óis da Ribeira e recordamos na foto) e Mateus Pereira Pinto.

As 4 placas do muro poente do bloco do multibanco de Óis da Ribeira!

 

As placas estão por recolocar há mais de meio ano? Serão recolocadas
para a próxima AFTOR, marcada para o dia 24 de Abril de 2024?

As placas em Outubro de 2023

O d´Óis Por Três, já a 14 de Outubro de 2023 - já há mais de meio ano... -  deu conta, como se pode rever AQUI, que, então, já há várias semanas que estavam caídas 4 placas do muro poente do bloco do multibanco da ARCOR.
E que, por isso mesmo, estava condicionada a entrada na sede da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira pela rampa de acesso, que até tinha fitas e tudo.
A 21 de Fevereiro de 2024 e mais de 4 meses depois, voltámos a falar do assunto, dando conta que as placas continuavam por recolocar as placas (em Outubro retiradas pela equipa operacional da Junta de Freguesia), continuando nua a parede e continuando o lixo no chão.
A 8 de Março de 2024, demos conta que na véspera, a parede continuava sem as 4 placas.
Ontem, dia 17 de Abril de 2024, as placas continuavam por colocar - o que o confirma o desmazelo e continuada falta de respeito pelo património público óisdaribeirense.
O que, convenhamos em boa verdade, não abona(va) nada, mas mesmo nada, o «dono» da parede - seja quem quer que seja. 
Além de este desleixo ser prejudicial, não fica nada bem, mesmo nada bem..., neste local principal da vida cívica, social e política da vila de Óis da Ribeira
O proclamadíssimo slogam da UFTOR é, relembremos, «cuidar do herdado para deixar em legado». Não estamos é a ver como tal está a acontecer. Ou estamos, mas não pelas melhores razões.
Será que a vai recolocar até à Assembleia de Freguesia da UFTOR marcada para a noite de 24 de Abril de 2024?

quarta-feira, abril 17, 2024

- ANO 2022: A venda do choupal do Bico da Mota: para onde vão os 16 000 euros de receita!


O choupal do Bico da Mota, em Óis da Ribeira, já foi vendido e batido. Falta saber onde vai ser
investida (usada) a receita. Os precedentes não são os melhores...


Chupos já cortados em  frente ao hangar
Óis da Ribeira:
- brasão da vila!



A venda do choupal do caminho do Bico da Mota, junto à margem da pateira de Óis da Ribeira, foi tema do d´Óis Por Três de há 2 anos, anunciando que resultou em 16 000 euros de receita para a Junta de Freguesias da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira (UFTOR). 
A venda e o corte já estão feitos e envolveram todas as árvores desde o início do chamado Bico da Mota, junto ao coreto do parque de Óis da Ribeira (frente ao hangar de canoagem) e até ao limite com a freguesia de Requeixo.
E, seguramente, averba negociada no concurso público (os tais 16 000 euros) já entrou nos cofres da UFTOR. Era condição concursal. No seu ponto 22.
Falta saber onde vai ser investida: será na vila de Óis da Ribeira e na solução de algumas das suas carências? Nos tantos pormenores e pormaiores que por aqui temos denunciado?
Vai ajudar a resolver alguns dos problemas, com ou sem intenção, esquecidos na vila e são de interesse público?
Esperemos e desejamos que sim!
Este aqui citado desejamos tem a ver, como à frente veremos, com exemplos, bem recentes e do tempo da (des)União da UFTOR , que contrariam esta tendência.
O edital da venda dos choupos
Um euro é sempre
 um.... euro!


O dever de
transparência!

A Junta de Freguesia da UFTOR anunciou em edital de 15 de Março a venda do choupal, em hasta púbica e base de licitação é de 12 500 euros. 
É de lei, publicar o edital, Cumpriu-se a lei.
As propostas teriam de ser apresentadas até às 17,30 horas do dia 25 de Março de 2022. Foi por 16 000 euros, tanto quanto o d´Óis Por Três conseguiu saber. E mais não se soube porque, a transparência a Junta não fez constar, o valor e o nome do adjudicante.
As condições da venda.
Bem as poderia/deveria publicar nos seus canais sociais (site e facebook, tão abundantemente cheios de coisa... pouca, quase todos os dias).
Por dever de transparência, mas, pronto, cada um e cada qual é transparente á sua medida.
«A receita, julgamos e esperamos nós, será para aplicar em melhoramentos na vila de Óis da Ribeira. Que bem precisa. Vamos esperar para ver», escreveu o d´Óis Por Três, a 20 de Março de 2022, quando anunciou o procedimento concursal, datado de 5 dias antes e 10 antes da apresentação de propostas.
O edital do procedimento pode ser revisto
 AQUI


15 213 euros de Óis da Ribeira
«voaram» para... Travassô ou
para onde e para o quê !!!

A criação das Uniões de Freguesias juntou Travassô e Óis da Ribeira e desta transitou um saldo de 15 213 euros que ainda hoje não se sabe onde foram gastos.
Em Óis da Ribeira, a que legitimamente pertenciam, pois era saldo de exercício da sua última Junta de Freguesia? 
Em Travassô? Em Almear, em Aldeia, em Cabanões?
Onde e como?
É que foram nada mais nada menos que, deixem  lá que insistamos: nada mais nada menos que 15 213 euros!!! O que é muito guita.
Aos dias de hoje e segundo o conversor da PORDATA, seria. nada mais nada menos que 15.952,30 euros.
O presidente Mário Martins, o da primeira Junta da União de Freguesias de TravassÓis, disse aos jornais, na altura, que «é nossa intenção aplicá-los em Ois da Ribeira, em obras que se justifiquem» e, também, que «se não for antes do final deste ano, ficará consignada no orçamento de 2014».
Só que nunca se soube onde parou a «intenção».
Agora, 9 anos depois, poderemos saber onde e como, em Óis da Ribeira, quais obras justificaram a aplicação dos tais 15 213 euros? 
O então presidente da Assembleia de Freguesia e actual presidente da Junta pode explicar isto?
Ou alguns dos eleitos da AFTOR desde esse tempo?

Perguntar é perguntar,
não é nem quer ofender !

A pergunta a ninguém quer ofender, mas leva-nos a, humildemente, perguntar ao actual executivo onde vai ser gasto esta receita gerada pela criação de património pela última Junta de Freguesia de Óis da Ribeira?
A Junta de Freguesia do tempo da presidência de Fernando Pires!
E que papel tiveram, nestas coisas, ou vão ter, os eleitos locais, dos e nos vários mandatos?
Os da maioria e os da oposição?

É que são já, estes dois casos, nada mais nada menos 31 952,30 euros!
O que é «massa» significativa!
«Modestamente, e é esta a nossa declaração de intenção, só gostaríamos de saber onde foram gastos. Até para não se alimentarem dúvidas e especulações», questionava o d´Óis Por Três de há 2 anos, considerando, a terminar, que «não é pedir muito!».

Teatro em Óis da Ribeira com 2 grupos ao mesmo tempo! Desde 2012, não há nenhum!...

O teatro d´Óis em 1936


O teatro é tradição de Óis da Ribeira, supostamente desde os finais do Século XIX! Infelizmente e nas «mãos» e palcos da ARCOR, «faleceu» em 2012.
Há 12 anos!
Tempos houve, todavia, em que, ao mesmo tempo, existiam dois grupos de teatro, rivais e muito competitivos.
Há precisamente 78 anos, por exemplo, dois grupos de teatro faziam da suas e à sua maneira. O «Os Modestos e Inseperáveis» levou variedades ao palco que «envergonharam e indignaram as pessoas docentes que assistiram». A notícia descasca-lhe, como se vê ao lado.
O programa incluiu um drama e as culpas eram atiradas ao ensaiador. Isto foi a 30 de Maio de 1936. 
O mesmo jornal dava notícia de que «Os Inseparáveis» iam levar à cena, no dia 7 de Junho seguinte (1936), o drama «O segredo do pescador», em três actos, e com as comédias «O Gabinete do Sr. Regedor» e «Padre, Filho e Espírito Santo, ou Que Trindade». 
O correspondente local apontava variedades para acabar a noite teatral, fazendo votos para que não merecesse os reparos feitos a «Os Modestos e Inseparáveis».
Outros teatros (a dobrar) aconteceram na história cultural de Óis da Ribeira.
Ora vejamos e em tempos mais recentes, do ano de 2004:
O elenco do GAOR em 2004


Teatro do «GAOR»
estreou «Um erro
judicial»!

O Grupo de Amigos de Óis da Ribeira (GAOR) estreou, a 17 de Abril de 2004, há 20 anos, a peça «Um Erro Judicial» , num programa que incluía a comédia «Ressonar sem Dormir».
O GAOR era ensaiado por Leonildo Costa e Óis da Ribeira, a esse tempo, imaginem só..., tinha dois grupos de teatro: o GAOR e o Grupo de Teatro Amador (GTA) da ARCOR, que no dia 11 imediatamente anterior tinha estreado a peça «A Prima Eugénia», de Manuel Fragoso e dirigida por Arlindo Reis. Hoje, e desde 2012 (quando a ARCOR subiu ao palco pela última vez), não há teatro para ninguém.
O GAOR apresentou-se ainda em Travasssô e Alquerubim e rapidamente saiu de cena. Actores, foram Jorge Brandão, Cristina Soares, Luís Gonçalo, Soraia Gonçalo, João Ferreira, António Fernando Framegas, Bruno Brandão, José Melo, António Manuel Reis, Victor Fernandes e Rui Fernandes.
O programa incluía a comédia «Ressonar sem dormir», com Luís Gonçalo, Cristina Soares, Jorge Brandão e Vitor Fernandes. Nuno Almeida foi o responsável pela iluminação e música.
O GTA da ARCOR de 2004

GTA da ARCOR
com «A Prima Eugénia» 
em palco!

O Grupo de Teatro Amador (GTA) da ARCOR estreou, quase, quase ao mesmo tempo, dias antes e a 11 de Abril de 2004, comédia «A Prima Eugénia».
O grupo actuou, sucessivamente, em Eirol (no dia 1 de Maio), Loure (8), Crastovães (15), Valongo do Vouga (2) e Mamodeiro (6 de Junho).
O grupo era dirigido por Arlindo Reis, com os actores Paulo Rogério, Clara Santos, Fátima Reis, Eliana Alves, Paulo Gomes, Isaltina Pires, António Prazeres, Ana Rosa Almeida, José Manuel Gomes, Hernâni Pires e Pedro Soares. Carlos Pereira e Lurdes Fernandes foram os pontos, a caracterização de Isauro Santos e a música de Ana Isabel Viegas.
Dois grupos de teatro ao mesmo tempo.
Não há fartura que não dê em fome.

- ANO 1920: A última sessão do Centro Republicano de Óis da Ribeira!


A acta de fundação do Centro
Republicano de Óis da Ribeira

Joaq. António
Pires Soares



O Centro Republicano de Óis da Ribeira (CROR) teve a sua última reunião a 17 de Abril de 1920.
Uma terça-feira de há  precisamente 104 anos!
O CROR foi inaugurado a 30 de Julho de 1911 e o seu primeiro presidente foi Silvério Marcos dos Reis, eleito por aclamação e sendo «quem mais trabalhou para a fundação deste Centro».
A acta fundadora foi assinada por Silvério Marcos dos Reis (que pouco depois viajou para o Brasil), Diamantino Francisco da Silva (vice-presidente, que substituiu o presidente, tendo sido eleito numa assembleia realizada a 25 de Dezembro de 1911
), Joaquim António Pires Soares (na foto, tesoureiro e presidente da Junta de Freguesia), Anacleto Pires Soares (secretário) e os vogais António José da Costa, Alexandre Pires Soares e professor Dinis Pires da Silva (filho de Diamantino e irmão de César e Maria Assunção, - d Volta).
José Pinheiro
de Almeida

As testemunhas
da fundação!

O acto foi testemunhado e assinado por outros fundadores: José Pinheiro de Almeida (foto ao lado), Ricardo Pires Soares (pároco e presidente da freguesia), João Bernardino dos Reis (secretário da JF), Albano Joaquim de Almeida (vogal da Junta de Freguesia), Manuel Joaquim dos Reis (regedor), José Maria Santos, Jacinto Pereira de Matos, Eduardo Costa, César Pires da Silva (irmão do professor Dinis e filho de Diamantino) António Henriques de Carvalho, Joaquim Augusto Tavares da Silva e Cunha (professor) e Salvador Sucena Estima.
O Centro Republicano de Óis da Ribeira funcionava numa sala da casa de Joaquim António Pires Soares, que ficava num edifício localizado no espaço agora ocupado pelo Centro Social da ARCOR e sede da Junta de Freguesia - desde 2013 sede da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira.
A última acta do CROR, segundo o historiador Denis de Ramos, é de 17 de Abril de 1920, há exactamente 104 anos! 
Uma data história para os ideais republicanos de Óis da Ribeira.

AFTOR para prestar contas e protocolar cedências de espaços!

O edital da convocatória para a
AFTOR de 20 de Abril de 2024
A AFTOR vai decorrer na sede
UFTOR, em Óis da Ribeira



A Assembleia de Freguesia da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira (AFTOR) vai reunir na noite de 24 de Abril, às 20 horas e na sua sede oficial (nesta vila), com uma extensa ordem da trabalhos, nomeadamente a prestação de contas de 2023, a primeira revisão orçamental e a do mapa de pessoal da autarquia presidida por Sérgio Neves.
Os trabalhos serão presididos por Paulo Jorge Gomes e a dita ordem, no que diz respeito à vila óisdaribeirense, inclui a  discussão e votação da autorização para a realização de uma escritura de justificação notarial para a regularização do registo do artigo 100º. da matriz urbana (será a casa da Rua Adolfo Pires dos Reis?, ou a antiga sede da Junta e ainda da Tuna/AFOR?) e a cedência de instalações à ARCOR e uma adenda ao protocolo de comodato com a Tuna / AFOR - a Associação Filarmónica de Óis da Ribeira.
Quanto à ARCOR, o d´Óis Por Três sabe que o protocolo tem a ver com a cedência gratuita - pelo expresso tempo de um ano -, de um espaço para a instituição social instalar uma creche no edifício da sede da UFTOR, o primeiro andar do bloco sul do centro social - conforme decisão do executivo travassÓisense na reunião do dia 6 de Fevereiro de 2024.
As decisões da Junta na sesão de 06/02/2024

Protocolos com Hugo
Costa, da canoagem adaptada, 
e Edite Fagulha, do zumba!

Curioso é que, nesta mesma reunião, também foi aprovada a cedência de instalações para a ARCOR Canoagem e «no âmbito da promoção e divulgação do desporto adaptado» - o que achamos muito bem - mas agora e na AFTOR de 24 de Abril de 2024, a proposta é para a discussão e votação do protocolo de cedência de instalações entre a União de Freguesias à Associação Juvenil Hugo Costa - Hugo Costa que é atleta da ARCOR Canoagem e dá o seu nome a uma associaçaão juvenil que tem o NIF 517666723 e sede na Rua D. Maria Aguiar Seabra da Cruz, em Águeda. 
A AJHC está definida como empresa e está devidamente inscrita na Conservatória do Registo Comercial de Aveiro, dedicando-se, e citamos, «à atividade categorizada como actividades dos clubes desportivos».
Outro protocolo, entre outros, é o de cedência de instalações da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira a Edite Fagulha, que é instrutora de aulas de zumba.
Certamente tudo legal e seguramente aprovável pelos ilustres eleitos da AFTOR.